«Há alguma dúvida de que Luís Montenegro teria ameaçado com a moção de confiança, a 1 de Março, se não fosse a sua intenção mais genuína avançar para eleições antecipadas? Obviamente que não. A fórmula escolhida era estapafúrdia porque o objectivo era, obviamente, fazer-se de vítima.
E, no entanto, a confusão instalada é tão grande que se chega ao ponto de “culpar” o PS por, ao avançar com a Comissão Parlamentar de Inquérito, ter como objectivo provocar eleições. Ora, Montenegro assumiu que estava disposto a avançar para uma moção de confiança antes de Pedro Nuno Santos falar da comissão de inquérito e admitir, para mais tarde, uma moção de censura.»
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