A notícia vem um pouco por todo o lado: afinal a criança chinesa que cantou nos Jogos Olímpicos não era a que vimos (e o fogo de artifício mostrado foi obra de computador).
«The main consideration was the national interest, the child on the screen should be flawless in image, in her internal feelings, and in her expression.»
A outra menina não era flawless – só cantava muito bem.
Assim vamos nós por esse século XXI fora, embasbacados perante o mundo perfeito do espectáculo e do faz de conta. The show must go on, pois com certeza. E nós com ele.
P.S. - Aviso à navegação para evitar ataques sinófilos do terceiro grau: isto podia ter acontecido em muitos outros países, nos EUA por exemplo? Oh se podia!
(*) Uma boa sugestão?
6 comments:
sinófilos... e sinófobos!
Pois de facto podia; e tem acontecido muitas vezes sem que haja qualquer escândalo.
Por exemplo, a voz que nos encantava nas "dúzias" de vezes que vimos o West Side Story não era da jovem Maria/Natalie Wood mas sim de uma cantora profissional (se calhar feia, mas de certo não atriz de cinema).
So what?
Mas eu não acho que seja um escândalo, Rosa.
Sublinho só que tudo é cada vez mais puro «show off».
Eu sei que tu não achas, Joana.
Mas tu sabes que eu sei que tu sabes que há muito quem ache...
E quanto ao resto estou de acordo contigo.
Contudo, tendo em conta o espírito dos Jogos Olímpicos, ou pelo menos, o espírito que estes dizem ainda ter, é um no mínimo estranho.
Paulo Topa
Já há mais casos, entretanto, como o que refiro no post que acabei de pôr (»Faking»).
Vale tudo...
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