«Pareceu-me uma cena da vida conjugal, cada um culpando o outro da ruptura da união de facto e do mau comportamento da prolífica descendência de problemas que ambos e os respectivos partidos geraram e deixaram ao país e andam hoje por aí à solta, entregues a si mesmos, e senti-me desconfortavelmente na pele de um consultor sentimental. (…) A partilha de bens e de responsabilidades parentais de um casal desavindo nunca é coisa bonita de ver.» (Manuel António Pina, hoje no JN)
E, no day after, assistiremos a intermináveis discussões para sabermos se ficamos só com o pai ou só com a mãe, se eles chegam a entendimento para uma guarda conjunta ou se nos entregam a uma IPSS situada ali para os lados de Belém. Resistiremos a tudo.
3 comments:
... já para não falar na história daqueles que matam o pai e a mãe só para depois andarem aí a dizer que são órfãos...
É caso para dizer que só nos saem duques.
namorarem-se e casarem-se
mas nunca se derem bem
ele foi p'ra casa do pai
ela ficô na da mãe
Enviar um comentário