A política não é um concurso de virgindade. Todos os políticos mentem, todos nós mentimos (eu, pelo menos, sei que minto). Cabe aos eleitores avaliar a importância que dão às mentiras de cada um deles no momento de os escolher. Uns dão mais importância do que outros, mas suponho que geralmente intrepretam as mentiras dos políticos como os adeptos da bola interpretam as falhas da arbitragem: de uma forma se beneficiarem o clube, de outra se o prejudicarem. Por acaso, não me parece que o MRS seja dos políticos que se esforçam mais por parecerem virgens. Mas também não me parece que seja dos que mentem mais, mesmo que não seja dos que não mentem nunca, que até talvez não existam. Em todo o caso, quando um político expõe um facto condenável de outro, não ganhamos nada em desvalorizar o facto condenável por ele também ter factos condenáveis que se lhe possam imputar. Nem vice-versa. Ficamos mais informados e, portanto, mais ricos.
PS: Se te parecer que MRS é um político que eu gostaria de validar na prática se daria um bom primeiro ministro de Portugal, adivinhaste! É aliás uma daquelas coisas que acho que vale mais experimentar, correndo o risco de errar, do que nunca experimentar e morrer sem se saber...
3 comments:
Marcelo mentiu sobre negócios do Estado ou sobre qualquer outra coisa relacionada com o poder político? Não me lembro.
Velhas histórias, Jorge, talvez antes de teres nascido. Vichyssoise e MRS, por exemplo, diz-te algo?
O poeta é um fingidor...
A política não é um concurso de virgindade.
Todos os políticos mentem, todos nós mentimos (eu, pelo menos, sei que minto).
Cabe aos eleitores avaliar a importância que dão às mentiras de cada um deles no momento de os escolher.
Uns dão mais importância do que outros, mas suponho que geralmente intrepretam as mentiras dos políticos como os adeptos da bola interpretam as falhas da arbitragem: de uma forma se beneficiarem o clube, de outra se o prejudicarem.
Por acaso, não me parece que o MRS seja dos políticos que se esforçam mais por parecerem virgens.
Mas também não me parece que seja dos que mentem mais, mesmo que não seja dos que não mentem nunca, que até talvez não existam.
Em todo o caso, quando um político expõe um facto condenável de outro, não ganhamos nada em desvalorizar o facto condenável por ele também ter factos condenáveis que se lhe possam imputar.
Nem vice-versa.
Ficamos mais informados e, portanto, mais ricos.
PS: Se te parecer que MRS é um político que eu gostaria de validar na prática se daria um bom primeiro ministro de Portugal, adivinhaste! É aliás uma daquelas coisas que acho que vale mais experimentar, correndo o risco de errar, do que nunca experimentar e morrer sem se saber...
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