José Luís Arnault, ontem, na SIC N, ipsis verbis:
«A Grécia é uma realidade política artificial. A Grécia, até ao Século XIX, até meados do século XIX, foi uma província do império otomano. Foi um país inventado em 1828. Portanto, não existe como país.»
Quantos países europeus não existiam em 1828? É só contar...
(A Ana Cristina diz que ele merece um pano encharcado na cara, mas acho pouco, muito pouco.)
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9 comments:
Joana, pequena correcção: enganou-se no ano, é 1828 o ano que o mestre dos planisférios aqui cita.
Claro, David, vou corrigir, obrigada.
Francisco Assis também não anda muito inspirado,passa pelos assuntos como gato sobre brasas...
Certo, Eugénia. Não posso nem vê-lo e inspirado nunca o achei...
Eu pensava que a Civilização Europeia começou na Grécia. Também pensava que a Europapa estava cheia de arte de inspiração grega, sobretudo escultura e arquitectura, Renascentista no século XVI e neoclássica nos séculos XVIII e XIX.
Até pensava que as Prtas de Brandemburg eram um acópia dos propileus de Atenas e que o templo de Walhalla na Baviera era uma cópia do Parténon
Erro nosso, João...
Esta douta ignorância é apanágio de muitos advogados de sucesso. Não sei se é causa ou consequência do dito sucesso; mas lá que é ignorância, é.
Talvez que a política de austeridade vigente - de que o autor é entusiasta - explique a curteza de perspectiva histórica (e o coiso).
Abraço
JCM
Não vi nem ouvi (pelos vistos felizmente para a minha pressão arterial...).
Concordo consigo: um pano encharcado na cara «acho pouco, muito pouco».
Eu não sei se é ignorância, José Carlos (ele até sabe factos e datas...). Penso que é uma atitude deliberada de menosprezar os gregos na opinião pública: preguiçosos, corruptos, colonizados quase pretos...
Abraço (e muita pena de não ter podido aparecer ontem).
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