As listas de efemérides assinalam uma séria de acontecimentos importantes em dias 16 de Dezembro, desde mortes de personalidades tão diferentes como Afonso de Albuquerque (1515), Rasputin (1916) e Silvana Mangano (1989), até ao início do ataque norte-americano ao Iraque na chamada «Operação Raposa do Deserto» (1998) e ao Massacre de Wiriyamu, em Moçambique, pelos esquadrões especiais de Kaúlza de Arriaga e da PIDE (1972).
No rol de nascimentos, cinco estrelas para Beethoven (1770), obviamente, mas é um outro que me apetece destacar: o da actriz Liv Ullmann, nascida no Japão e que muitos julgam sueca mas que é norueguesa e que faz hoje 75 anos.
Quem não viu e admirou Ingmar Bergman não só mas também através dela, que levante o dedo, quem esqueceu Persona («A Máscara», em Portugal), o seu primeiro filme de 1966 é porque tem a memória curta, quem não reteve as imagens do seu papel em Saraband (2003), o último filme realizado por Bergman, seu marido e companheiro durante décadas, e pai da sua filha Linn Ullmann, não sabe o que perde.
Em documentário datado de 2012 – «Liv & Ingmar» – fala da relação com Bergman e de amor, de cinema e da velhice.
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