«Os bebés-robô são uma banalidade nas escolas públicas norte-americanas. Dois terços dos agrupamentos escolares têm simuladores de recém-nascidos que os estudantes do 10º ano levem para casa uma vez por ano. Não é uma brincadeira, é uma política pública para tentar reduzir as gravidezes na adolescência e já é um ritual de entrada na puberdade.
O robô parece um Nenuco e “age” como se fosse humano. Chora, grita, faz chichi, tem fome, cólicas e todas as coisas que nos mantêm acordados durante a noite quando os nossos filhos nascem. Como são robôs, as acções dos adolescentes ficam registadas. Deram o biberão de três em três horas? Lembraram-se do arroto? Deixaram-no a chorar sozinho? Mudaram a fralda? Abanaram-no com brusquidão para o calar? Seguraram-lhe a cabeça com cuidado?»
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