Boris Vian faria hoje 100 anos e morreu antes de chegar aos 40. Escritor, engenheiro mecânico, inventor, poeta, cantor e trompetista, também anarquista, teve uma vida acidentada e ficou sobretudo conhecido pelos livros de poemas e alguns dos seus onze romances, como L’écume des jours e L’automne à Pékin.
Especialmente célebre ficou também uma canção – Le déserteur – , que foi durante muitos anos uma espécie de hino para todos os que recusavam participar em guerras, incluindo muitos portugueses. Lançada durante a guerra da Indochina, foi grande o seu impacto e acabou mesmo por ser proibida por antipatriotismo, na rádio francesa, pouco depois do início do conflito na Argélia.
Nunca esquecerei quando Le déserteur cumpriu a função da mais improvável das marchas nupciais, no casamento de um amigo, em Bruxelas, no fim dos anos 60.
(Serge Reggiani : Dormeur du Val , de Arthur Rimbaud, e Le déserteur de Boris Vian.)
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2 comments:
Monsieur le President...
ouvida pela primeira vez na capela do Rato,
uma jovem liceal com guitarra e voz, presença do padre Alberto Neto.
Talvez então, comigo no liceu D. João de Castro ou já na Academia Militar,
para duas comissões em Moçambique, antes e depois de 25Abr74.
ZBM
Monsieur le President...
Ouvido pela primeira vez na capela do Rato, presença do padre Aberto Neto,
por uma jovem liceal com guitarra.
Então no liceu D. João de Castro ou já na Academia Militar,
antes de seguir para Moçambique em 1070.
José B. Monteiro
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