25 de Novembro de 1975 – a derrota do golpe social-fascista do PCP!
Numa senil tentativa de se apropriar das comemorações do 25 de Novembro de 1975 e do que esse episódio da história de Portugal representou, o deputado de extrema-direita Telmo Correia, que representa o CDS/PP na Assembleia da República, veio propor ao governo que “faça um levantamento das personalidades envolvidas no 25 de Novembro (de 1975)”, que não tenham recebido a Ordem da Liberdade, a fim de lhes ser atribuida essa distinção “em vida ou até a título póstumo”.
Numa tentativa de alienar a história, Telmo Correia defende que urge homenagear “todos” aqueles que estiveram envolvidos no movimento militar que pôs fim ao “período revolucionário” em 1975, colocando no mesmo saco, forças de esquerda, esquerda militar e os chamados “moderados” – termo eufemístico para designar a direita – com o propósito de “colar” ao movimento militar do 25 de Novembro, o seu partido, o então CDS.
Mas, não foi assim! O CDS havia-se eclipsado, pois o que representou o 25 de Novembro de 1975 foi uma reacção dos democratas e patriotas a mais uma tentativa de golpe do partido revisionista de Álvaro Barrerinhas Cunhal – o PCP – e seus apaniguados, em tomar o poder, que já partilhava com outros sectores da burguesia, para impor uma ditadura social-fascista – socialista nas palavras, mas fascista nos métodos e acções.
Uma ditadura que pretendia replicar em Portugal o que existia na União Soviética da altura, social-fascista e social-imperialista, isto é, o capitalismo de estado a favorecer a nomenculatura do partido revisionista no poder, uma burguesia de novo tipo, a burguesia de estado.
O então MRPP teve na altura uma participação decisiva, nomeadamente no levantamento de barricadas em pontos estratégicos que visavam impedir a progressão no terreno do sector das forças armadas fiéis aos revisionistas do PCP.
Mas, o contributo mais decisivo dos comunistas do MRPP foi dado no plano da discussão política e ideológica ao desmascarar os falsos comunistas do PCP junto dos operários e das massas populares, demonstrando-lhes que o revisionismo no poder é o social-fascismo no poder.
Acções que, em nosso entender, muito contribuiram para o sucesso do 25 de Novembro e das forças democráticas e patrióticas que se opuseram, de forma firme e resoluta, ao golpe social-fascista em preparação, embora com a consciência de que o caminho a seguir é o da revolução que permita à classe operária e às classes suas aliadas por termo, de vez, à escravatura assalariada a que está sujeita pelo sistema capitalista.
2 comments:
25 de Novembro de 1975 – a derrota do golpe social-fascista do PCP!
Numa senil tentativa de se apropriar das comemorações do 25 de Novembro de 1975 e do que esse episódio da história de Portugal representou, o deputado de extrema-direita Telmo Correia, que representa o CDS/PP na Assembleia da República, veio propor ao governo que “faça um levantamento das personalidades envolvidas no 25 de Novembro (de 1975)”, que não tenham recebido a Ordem da Liberdade, a fim de lhes ser atribuida essa distinção “em vida ou até a título póstumo”.
Numa tentativa de alienar a história, Telmo Correia defende que urge homenagear “todos” aqueles que estiveram envolvidos no movimento militar que pôs fim ao “período revolucionário” em 1975, colocando no mesmo saco, forças de esquerda, esquerda militar e os chamados “moderados” – termo eufemístico para designar a direita – com o propósito de “colar” ao movimento militar do 25 de Novembro, o seu partido, o então CDS.
Mas, não foi assim! O CDS havia-se eclipsado, pois o que representou o 25 de Novembro de 1975 foi uma reacção dos democratas e patriotas a mais uma tentativa de golpe do partido revisionista de Álvaro Barrerinhas Cunhal – o PCP – e seus apaniguados, em tomar o poder, que já partilhava com outros sectores da burguesia, para impor uma ditadura social-fascista – socialista nas palavras, mas fascista nos métodos e acções.
Uma ditadura que pretendia replicar em Portugal o que existia na União Soviética da altura, social-fascista e social-imperialista, isto é, o capitalismo de estado a favorecer a nomenculatura do partido revisionista no poder, uma burguesia de novo tipo, a burguesia de estado.
O então MRPP teve na altura uma participação decisiva, nomeadamente no levantamento de barricadas em pontos estratégicos que visavam impedir a progressão no terreno do sector das forças armadas fiéis aos revisionistas do PCP.
Mas, o contributo mais decisivo dos comunistas do MRPP foi dado no plano da discussão política e ideológica ao desmascarar os falsos comunistas do PCP junto dos operários e das massas populares, demonstrando-lhes que o revisionismo no poder é o social-fascismo no poder.
Acções que, em nosso entender, muito contribuiram para o sucesso do 25 de Novembro e das forças democráticas e patrióticas que se opuseram, de forma firme e resoluta, ao golpe social-fascista em preparação, embora com a consciência de que o caminho a seguir é o da revolução que permita à classe operária e às classes suas aliadas por termo, de vez, à escravatura assalariada a que está sujeita pelo sistema capitalista.
25NOV2019
Assino por baixo
Posição justa, só praticamente o MRPP teve um papel decisivo para ajudar a conte4 o golpe social-fascista e a tentativa de contra golpe dos fascistas.
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