5.7.21

Da (não) comunicação

 

Na continuação do post anterior a este:

«É oficial.

Não percebo mesmo NADA do que está a fazer a DGS, o Ministério da Saúde e o Governo em geral no domínio da comunicação sobre a pandemia. Espero que se trate de uma estratégia inovadora, de efeitos surpreendentes mas que sou demasiado limitado para apreender.

E não, não estou a falar apenas da informação para o público. Isso é uma ÍNFIMA parte do que significa "comunicação".

E não, não é de agora, da quarta vaga. Há muito, muito tempo que não percebo. E não, não sinto falta nenhuma da Graça Freitas, nem da Marta Temido, nem daquele disparate inverosímil mas muito elogiado que eram as reuniões do Infarmed.

E não, o que faz a esforçada Mariana Vieira da Silva quando lê as notas das reuniões do Governo com os horários de encerramento das coisas não chega. Nem de longe. Tenho a secreta esperança de que os tradutores de linguagem gestual digam "Ela agora está a dizer horários e coisas assim" e não percam tempo a traduzir tudo porque é inútil. Aliás, a própria ministra devia dizer, como nos resultados da lotaria publicados nos jornais, "Esta informação não dispensa a leitura das listas oficiais".

Sinto falta de tudo o que se devia ter feito desde o início e que nunca se fez. Já escrevi sobre isto e não me vou repetir. Digo só que um órgão de coordenação científica (não, não era para aparecer na tv) com um porta-voz que soubesse ouvir e soubesse falar dava jeito.»

José Vítor Malheiros no Facebook
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