Hoje vamos festejar!
REPUBLICAÇÃO (*):
O SIM que salvou o ano
Nas quinhentas e uma revistas de 2007 que vão desfilando, há pouquíssimas referências à vitória do Sim no referendo sobre o aborto. Ainda menos à sua importância (*).
Para mim, 11 de Fevereiro foi o dia mais importante do ano em Portugal. Foi nele que se fez realmente a diferença, porque demos então um passo em frente, ética e civilizacionalmente. Contra ventos e muitas marés, os portugueses (poucos, é certo, mas os suficientes) disseram «Basta!» ao obscurantismo e à hipocrisia. Tiraram manchas cinzentas à História.
Para mim, 11 de Fevereiro foi o dia mais importante do ano em Portugal. Foi nele que se fez realmente a diferença, porque demos então um passo em frente, ética e civilizacionalmente. Contra ventos e muitas marés, os portugueses (poucos, é certo, mas os suficientes) disseram «Basta!» ao obscurantismo e à hipocrisia. Tiraram manchas cinzentas à História.
Sem passadeiras vermelhas nem canetas de prata, festejámos, no Altis em Lisboa e noutros locais por todo o país. Com alegria genuína, depois de uma campanha difícil, com menos recursos (muito menos) do que as imagens das televisões poderiam fazer crer.
Um mês antes do referendo, fui a uma primeira reunião de «voluntários» de um dos movimentos e quase caí de espanto quando constatei que os dedos de pouco mais de uma mão chegavam para contar as presenças. Arregaçámos as mangas e outros se foram juntando (mais «outras», naturalmente ou nem por isso...), mas nunca fomos muitos. Porque a verdade é que, se havia sempre notáveis disponíveis para serem entrevistados, faltavam mãos para tarefas «menores» e pés para calcorrear ruas, gélidas e chuvosas, em épicas distribuições de muitos milhares de panfletos.
Mas «tout est bien qui finit bien» – e foi o caso. Felizmente.
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(*) Excepção – expectável – para a Shyznogud, em Womenage à Trois.
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Declaração conjunta dos Movimentos pelo Sim, Hotel Altis, 11/2/2007:
Um mês antes do referendo, fui a uma primeira reunião de «voluntários» de um dos movimentos e quase caí de espanto quando constatei que os dedos de pouco mais de uma mão chegavam para contar as presenças. Arregaçámos as mangas e outros se foram juntando (mais «outras», naturalmente ou nem por isso...), mas nunca fomos muitos. Porque a verdade é que, se havia sempre notáveis disponíveis para serem entrevistados, faltavam mãos para tarefas «menores» e pés para calcorrear ruas, gélidas e chuvosas, em épicas distribuições de muitos milhares de panfletos.
Mas «tout est bien qui finit bien» – e foi o caso. Felizmente.
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(*) Excepção – expectável – para a Shyznogud, em Womenage à Trois.
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Declaração conjunta dos Movimentos pelo Sim, Hotel Altis, 11/2/2007:
(*) Publicado em 31/12/2007.
3 comments:
nesse dia histórico, fiz 600 quilómetros a conduzir depois de uma directa, para chegar a setúbal a tempo de fazer a cruzinha no sim. valeu a pena o esforço!
cumprimento.
Mesmo longe segui tudo com muito interesse. Grande vitoria e hoje je suis de tout coeur avec vous.
Bravo!!!
Abraço
Rosa Maria
Sim, valeu a pena. Hoje, já começaram os comentários idiotas, mas «tant pis».
Abraços para os dois
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