À margem do Mundial de Futebol, têm sido dadas a conhecer muitas das terríveis realidades desse complexo país que é a África do Sul, algumas delas relacionadas com o próprio campeonato.
É o caso num longo artigo divulgado hoje pelo «Passa Palavra», da autoria de Patrick Bond que dirige o «Center for Civil Society», em Durban, e que tem publicado diariamente notícias do «Observatório do Campeonato Mundial» sobre exploração politico-sócio-económica do evento e perigos de xenofobia que está a gerar.
Segundo o autor, em resumo, «além de protegida pela polícia, a FIFA não paga impostos, ignora os controlos de divisas e, de caminho, prepara-se para deixar a África do Sul à beira de um crash cambial».
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4 comments:
Ontem ouvi, na rádio, uma notícia nada surpreendente:
O campeonato ainda não acabou e as autoridades não sabem como poderão suportar os custos dos estádios que construiram.
Onde é que já vimos esta cena?
Vítor,
Deves ter ouvido outra relacionada com isto na semana passada: o União de Leiria vai-se mudar para Torres Novas por considerar incomportáveis os preços de utilização do estádio "Euro 2004" de Leiria...
Joana,
Não consigo perceber se as multinacionais denunciadas no clip fizeram algo de censurável ou se limitaram a ter escritórios de vendas na África do Sul... sabes alguma coisa disso?
Não sei mais nada.
Sim, sim, tb ouvi.
Mas aqui já não ligo.
Beira-mar e U. Leiria na 2ª divisão, Farense e Louletano, nem sei por onde andam. Mas os estádios estão lá não sei para serem utilizados por quem.
A título de exemplo, o estádio do Algarve custa € 10k por dia só para manutenção. Paga a Câmara...
E depois ainda há Coimbra, Bessa (que é um caso diferente), etc.
Crise? Que crise?
Ms não somos caso único - a tão idolatrada, por alguns, China está com problemas idênticos.
Nota: os pobretanas dos alemães reconstruiram o estádio olímpico (o do Hitler!). Uns desgraçados...
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